quinta-feira, 3 de abril de 2014

Resgatando os Valores Familiares Parte 1




Família, criação de Deus

TEXTO: Gênesis 2.18-24.

18 - E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma companheira que esteja como diante dele.
19 - Havendo, pois, o SENHOR Deus formado da terra todo animal do campo e toda ave dos céus, os trouxe a Adão, para este ver como lhes chamaria; e tudo o que Adão chamou a toda a alma vivente, isso foi o seu nome.
20 - E Adão pôs os nomes a todo o gado, e às aves dos céus, e a todo animal do campo; mas para o homem não se achava companheira que estivesse de seu lado.
21 - Então, o SENHOR Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costeias e colocou a carne em seu lugar.
22 - E da costela que o SENHOR Deus tomou do homem formou uma mulher; e trouxe-a a Adão.
23 - E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne; esta será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada.
24 - Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.
INTRODUÇÃO
E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma companheira que esteja como diante dele” (Gn 2.18).
A família é a mais importante instituição criada por Deus para a sociedade. Nestas ministrações teremos a oportunidade ímpar de tratar de alguns temas que são extremamente relevantes para que tenhamos uma vida familiar bem-sucedida. Nesta primeira mensagem vamos refletir sobre 1. a instituição da família no plano divino, bem como 2. a sua constituição ao longo dos anos. Veremos também 3. as consequências da Queda na vida familiar.

·         A família é uma instituição divina.
·         Família: Grupo de pessoas ligadas pelo  casamento, filiação ou adoção.
·         A Família é a base da vida social.
·         Sl 68.6 – O salmista afirma que Deus faz que o solitário viva em família
·         Sl 119.105 - A Palavra de Deus deve ser um guia para as famílias
·         Sl 128.1 – O salmista afirma que o temor de Deus traz bênçãos para a família
·         Em Gn 12.3 Vemos Deus garantir sua bênção sobre as famílias
·         No Sl 127.1-5 tem uma declaração que Deus o Senhor edifica as famílias
·         A Família é a mais importante instituição criada por Deus na face da Terra; a célula principal da sociedade.
·         Através desta série de pregações você perceberá o enriquecimento espiritual que lhe virá através de cada ministração em seu próprio lar e na sua família.

Três dos principais desafios da família atualmente
1.    FALTA DE TEMPO JUNTOS – trabalho – Televisão – Mídias sociais: wad zap – faceboock
2.    CULTURA PAGÃ SENDO DIFUNDIDA ABERTAMENTE: VAOLRES INVERTIDOS:
1.Virgindade - 2. Homossexualidade – 3. Traição - 4. Egoísmo. 5. Ficar. 6. Violência doméstica
3.    FACILITAÇÃO DO DIVÓRCIO – antigamente tinha um conciliador que aconselhava não...


I. A FAMÍLIA NO PLANO DIVINO

1.            O primeiro propósito de Deus: Deus criou a família com desígnios sublimes. O Criador não fez o ser humano para viver na solidão. Quando acabou de formar o homem, o Senhor disse: “Não é bom que o homem esteja só. Far-lhe-ei uma adjutora, que esteja como diante dele” (Gn 2.18). Este texto bíblico nos mostra o primeiro objetivo de Deus ao criar a família. Fica evidente que a célula principal da sociedade foi criada a partir da necessidade humana de ter companhia. O propósito divino era estabelecer uma instituição que pudesse propiciar ao ser humano abrigo e relacionamento. Atualmente temos visto e vivido um tempo de escassez na área dos relacionamentos. Estamos ficando cada vez mais superficiais, frios e distantes uns dos outros. Por se multiplicar a iniquidade o amor está esfriando (Mt 24.12). Por isso precisamos investir em nosso relacionamento familiar.
2.           Podemos dizer que o segundo propósito divino para a criação da família foi fazer dela um núcleo pelo qual as bênçãos do Senhor seriam espalhadas sobre toda a Terra (Gn 1.28).
3.           O terceiro propósito foi gerar um lugar de proteção e sustento. Um Deus perfeito preparou um lugar excelente para receber a primeira família. O Jardim do Éden era um local especial de acolhimento, proteção e provisão. Adão e Eva tinham tudo de que precisavam para usufruir de uma vida saudável e feliz (Gn 1.29). Eles desfrutavam da companhia de Deus e nada lhes faltava. O propósito do Senhor era que cada família tivesse os recursos suficientes para sua subsistência, pois a escassez e as privações trazem conflitos para as famílias. Porém, com a ajuda do Pai Celeste estes conflitos podem ser sanados, pois o Senhor é o nosso bom Pastor (Sl 23). Deus deseja que cada família tenha a sua provisão diária (Mt 6.11). E da mesma forma que Adão tinha a responsabilidade de cuidar do Jardim (Gn 2.3), Deus deu a você a responsabilidade de zelar por sua família. Cada membro é responsável por isso!
4.           No relato sobre a primeira família, vemos Deus formando Adão do pó da terra (Gn 2.7). Vendo que o homem não poderia viver sozinho, retirou uma costela de Adão e criou Eva, sua companheira (Gn 2.22). Isto mostra que diante do Todo-Poderoso homem e mulher são iguais na sua essência. Ambos vieram do pó da terra e um dia ao pó tornarão. Após criar a mulher, o Senhor ordenou o casamento, estabelecendo então a mais importante instituição de uma sociedade: a família (Gn 2.24).


 II. A QUEDA DO HOMEM E AS SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA A FAMÍLIA
 O ataque do Inimigo. Satanás levou a mulher a desobedecer à voz de Deus. Talvez, de modo suave e envolvente, ele tenha falado: “É assim que disse Deus: não comereis de toda a árvore do jardim?” (Gn 3.1). Eva confirmou a ordem do Senhor (Gn 3.2,3), mas cedeu à tentação do Maligno. Este a iludiu e a seduziu  fazendo -a cair no pecado da desobediência (Gn 3.4,5), e Adão seguiu pelo mesmo caminho. O casal poderia ter recusado a sugestão do Diabo, mas não o fizeram, e depois de pecarem, caíram na condenação divina. Isso nos mostra que a família, desde a sua instituição, foi alvo dos ataques do Inimigo. Satanás fez de tudo para que o propósito de Deus para as famílias fosse destruído. Porém, Deus é soberano e Senhor, e seus propósitos jamais serão frustrados (Jó 42.2). Da semente da mulher nasceria o Messias, aquele que esmagaria Satanás (Gn 3.15). O propósito do Inimigo é matar, roubar e destruir, mas Jesus veio ao mundo para destruir os intentos do Maligno (Jo 10.10).
1.            Os resultados da Queda no relacionamento familiar. Qual é a origem dos males que atacam a família? O pecado. A vida familiar de Adão e Eva era perfeita, porém o pecado trouxe a disfunção para o seio da família. Depois da Queda podemos ver sentimentos como o medo, a culpa e a vergonha, perturbando a convivência do casal (Gn 3.3-12). O pecado sempre faz o relacionamento familiar adoecer. Há muitos lares doentes, onde a família deixou à muito tempo de ser um local de acolhimento, proteção e cuidado devido aos pecados não confessados e não abandonados. Essas transgressões causam culpa e separam as famílias da comunhão com Deus. DESAFETO-DESRESPEITO
2.            A vida familiar depois da Queda. O pecado de um único homem trouxe consequências terríveis para toda a humanidade. Depois da Queda a vida familiar já não seria mais a mesma. A mulher teria filhos com muita dor (Gn 3.16). Adão deveria comer agora seu pão diário com dores, pois o trabalho de arar a terra para ter sua subsistência garantida seria bem difícil (Gn 3.17). A Terra também foi afetada pelo pecado, produzindo espinhos (Gn 3.18). A morte física também é uma consequência da transgressão do homem (Gn 3.19). Deus ama o pecador, mas não tolera o pecado. Como punição pela desobediência, Adão e Eva, foram expulsos do Jardim do Éden (Gn 3.20-24). A vida no Jardim, antes da Queda pode ser comparada à vida eterna que um dia desfrutaremos no céu. Tudo era bom, pois foi tudo pensado, planejado e criado por um Deus que preza pela excelência. Se tivessem permanecido na obediência, Adão e Eva teriam sido felizes para todo o sempre. Todavia, Jesus Cristo veio ao mundo para resgatar as famílias da maldição do pecado. Cristo se fez pecado por nós, e na cruz levou as nossas iniquidades sobre si (Is 53.4). Isso nos mostra o quanto Deus deseja abençoar nossas famílias.

III. A CONSTITUIÇÃO FAMILIAR AO LONGO DOS SÉCULOS
 1. A Família patriarcal. O modelo familiar com o passar dos tempos está sujeito a mudanças. Já tivemos a família patriarcal, monogâmica, consanguínea, etc. Todavia isso não altera o valor, a importância da família. A família patriarcal é um exemplo familiar onde é permitido ao homem ter diversas esposas. Este modelo é visto em todo Antigo Testamento, mas não era o molde determinado pelo Senhor. Deus o tolerou, porém esta nunca foi a sua vontade. No modelo de família patriarcal o pai era visto como o senhor da casa e da família. As esposas e os filhos não tinham liberdade de escolha, pois a palavra final era sempre do patriarca.
2. A família nuclear (monogâmica). Este foi o modelo idealizado pelo Senhor: Um homem e uma mulher, unidos pelo matrimônio. A poligamia vai contra o princípio divino do marido e da esposa ser uma só carne (Gn 2.24; Mt 13.5).
3. A família na atualidade. A família está inserida dentro de um contexto social e, portanto, sujeita a mudanças. Porém, os princípios divinos para as famílias são eternos e imutáveis (Mt 24.35). Os inimigos e desafios enfrentados pelas famílias na atualidade são muitos, todavia queremos destacar apenas os espirituais. Vejamos os principais inimigos da família na atualidade:
1) A carne. Aqui, referimo-nos à “carne” como a natureza carnal que se opõe ao Espírito Santo e volta-se para tudo o que é contrário à vontade de Deus. Sabemos que há uma luta constante entre essas duas naturezas: a carnal e a espiritual. O apóstolo Paulo experimentou tal luta (Rm 7.15-24). Ela é tão intensa, que pode nos fazer pensar que não há como sair vencedor (Rm 7.24). Mas Deus, em Cristo Jesus, nos dá a solução. Ele nos livra “do pecado e da morte” (Rm 8.1,2). O apóstolo Paulo nos adverte: “Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne” (Gl 5.16). A família cristã precisa, na direção do Espírito, combater a natureza carnal. Assim, evitará o adultério, os vícios e todas as mazelas que visam destruí-la.
2) O mundo. Este mundo não são as pessoas de Jo 3.16, nem o Universo criado por Deus. Este mundo é o sistema maligno regido pelo Diabo. Diz-nos o apóstolo João: “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele” (1 Jo 2.15). Quanto a este ponto não há meio-termo: ou amamos a Deus ou amamos o mundo. Não há a mínima possibilidade de servimos a dois senhores (Mt 6.24). Saiba, pois, que existe vitória para quem escolher amar a Deus. E Ele dará vitória à nossa família a partir da fé que depositarmos nEle (1 Jo 5.4).
3) O Diabo. A Palavra de Deus nos ensina a única forma de vencermos o Maligno é: “Sujeitai-vos, pois, a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tg 4.7). Se a família sujeitar-se a Deus e resistir o Diabo, este fugirá, pois o segredo da nossa vitória contra Satanás começa com a nossa submissão a Deus, para que depois, sim, possamos resistir ao Diabo. E quando resistirmos ao adversário, não nos esqueçamos de usar a “armadura de Deus(Ef 6.10-17), em especial, “o escudo da fé”, com o qual poderemos “apagar todos os dardos inflamados do maligno” (Ef 6.16). A família cristã precisa verdadeiramente crer naquele que a criou e usar a sua Palavra para direcionar suas tomadas de decisões e sua vida espiritual.
   
CONCLUSÃO
1.    Nunca a família foi tão desafiada pelas forças do mal como hoje.
2.    Porém, é na presença do Senhor que a família garantirá a vitória sobre os desafios da sociedade atual.
3.    Busquemos ao Senhor juntamente com toda a nossa casa.
4.    Convidar a Igreja para orar junta na frente cada família juntas


terça-feira, 1 de abril de 2014

Quem disse que pastor não chora?

                                    

Ontem eu chorei.
Chorei pela perda de um amigo.
Um amigo não...
Um amigo mais chegado que um irmão.

Ontem foi sepultado meu amigo-irmão Jefferson Campagnelli.
Chorei porque ele partiu.
Chorei porque não o verei mais pregar.
Chorei porque um dia com ele já sorri muito.

Chorei porque ele estava em outro estado, em Santa Catarina e nem em seu velório eu pude ir.
Chorei porque mesmo estando tão longe, a amizade que construímos durante o período que juntos orávamos, sorríamos e chorávamos nos uniu e nos marcou, quando ainda ambos éramos solteiros.

Chorei pela saudade que vou ter dele.
Chorei pelo casal de filhos que ficaram orfãos de pai, e que pai!
Chorei pela esposa fiel que ele deixou, Cristina, mulher guerreira e amante fiel.
Quando jovem, enquanto noivos Cris ouvia muitas críticas.
As críticas eram porque ela escolheu casar com um cara apaixonado pela causa de Cristo.
Que pela paixão que nutria sua alma, chegava a viajar semanas para pregar o evangelho, aqueles que não tem este fogo queimando na alma, por vidas e pela causa de Cristo nunca entenderam e nunca entenderão isto. Eu porém sempre entendi, porque sofro da mesma "doença", paixão por Cristo e pela vidas que ele também ama.

Descanse em paz meu amigo. Trinta e seis anos foi o período que Deus nos presenteou com a sua companhia. Nós agradecemos a Deus por ter permitido que durante estas três décadas e meia, nós pudéssemos sorrir ao lado dele.

Eu tive o privilégio um pouco  menor, foram cinco anos ininterruptos, de 1993 a 1998, que estivemos muito próximos, mas como já disse a amizade resiste as fronteiras geográficas e depois de alguns encontros em viagens que ele fez aqui a São Paulo  nós voltamos a sorrir juntos, lembrar da juventude e das vezes que estávamos tão sem dinheiro que não podíamos nem comprar uma flor para nossas noivas. Contudo essas mulheres apaixonadas nunca focaram nisto, a nossa presença e amor sempre foi o mais importante. Mas agora o amor fica e a sua presença vai embora.

Pastor chora! Pastor chora muito! Pastor chora pelos discípulos de Cristo que ele cuida e sofrem, pelos casais de sua igreja que se separam, pelos infantes que morrem sem ter o privilégio de crescerem, pastores choram quando veem seus amigos ou seus heróis partirem e ao contrário da TV os nossos heróis não são imortais.

No dia 28 de Fevereiro foi outro dia que eu chorei, quando aquele que foi o primeiro pastor de minha família faleceu e foi sepultado, Pastor Carlos Micheletti.

Chorei pelos amigos meus que são seus filhos, sobrinhos e netos. Chorei pela Pastora Odete que ficou viúva, chorei por mim mesmo pela dor que senti e hoje um mês depois estou eu chorando de novo.

Assim é a vida! Mas um dia Deus limpará de nossos olhos toda lágrima e ai Pastor Jefferson Campagnelli e Pastor Carlos Micheletti estaremos juntos para nunca mais chorar.

Vocês combateram o bom combate, vocês terminaram a carreira e vocês guardaram a fé.

Obrigado Deus por ter nos dado estes dois "presentes" que foi a presença deles conosco por um tempo.

Glória a Deus

E o pó retorne a terra que o deu e o espírito volte para Deus.